Maria da Penha

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sábado, 5 de abril de 2014

Desequilibrado

O desequilibrado me incomoda
A bebedeira lhe entorta
E vem achincalhando a todo vapor.
São palavras sem jeito
Menos que verme é o que sou.
Não digo as outras coisas
Serei passível de cobrança
São palavras causadoras de revolta,
E seriam censuradas.
Pergunto, porque me incomoda?
Somente em suas horas tortas
É que sou lembrada?
Depois dizes que esquece
A tortura que praticou.
Se não mensuras o estardalhaço
Como desejas que eu não o sinta?
O estresse que me causa
Não é possível eximir-te da culpa
Do tormento e ofensa que causou.
O que dizes deixam marcas profundas.
Ao desequilíbrio estamos fadados
para nossa autocrítica, engolido os sentimentos.
Mas, a droga relaxa o cérebro consciente,
E o subconsciente se apresenta
E diz o que realmente sente.