Maria da Penha

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Desolado


Todo silêncio está coberto de razão
não há discussão

Fez de mim um manequim despido
que ao fitar o meu semblante frígido
o meu olhar  ao  infinito
sua face exterioriza desilusão

É  malogrado quem insiste
em desnudar-me por tolices

Queixa-se agora que se apercebeu
ser lesa criatura
 tamanha celeridade ao revide
revelou-se frívolo, triste

Ficou nua e crua a sua sovinice
Desejar boneca desnuda,  é sandice