Maria da Penha

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mulher (para Beth)

Como é linda a mulher que passa
Passa todos os dias na mesma rua
Alta esquia e límpida
Brilhante como a lua.

Meu Deus! Quem é a mulher que passa?
Num balançar singular de cintura
Que o meu olhar se distrai
E o meu compromisso descontinua.

Que desejo ardente que tenho
E não posso fraquejar
Será que alguém sabe me informar
Quantas primaveras já se passaram por ela?

Procurei saber um pouco mais
E alguém confiante e clarividente, disse-me,
E mulher da mais pura desenvoltura.

Não caia nessa, amigo,
É mulher dos anos cinquenta que desfruta
Da inteligência, beleza e plenitude infindas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mulher

Mulher
Porque estás ao meu lado?
Escolhi a ti sem pensar
Num espasmo de loucura
Com medo da solidão
Afoito e imediatista
Agonizo na mesma situação.
Hoje noto que, não tens a idade que eu queria,
Não possuis o corpo que eu pretendia,
Não me agarro a ti com os olhos da paixão.
Mulher
Tira-me deste dilema
Ainda preciso de ti,
Que pretensão,
Mas, o meu esquema,
Por linhas tortas foi traçado.
Não vês mulher
Que o teu sorriso é outro sorriso marcado em minha memória
Teu cabelo não tem a seda que eu imaginava
O teu cheiro vem de aromas artificiais,
E o teu dançar não é o da minha bailarina.
Mulher, o que te fiz, e agora não consigo,
Ser honesto em dizer-te
Vai-te embora.